O som automotivo pode
ser acionado em qualquer hora e em qualquer local, podendo ser emitido uma faixa ampla de níveis sonoros. Utilizado como fonte sonora móvel equipada com
amplificadores de som potentes, o veículo sonorizado presta-se tanto ao uso
privativo e individual, mas também é utilizado para transmissão pública de
propaganda comercial, política ou religiosa. Eventualmente, um veículo de
grande porte ou um reboque transforma-se em palco de espetáculos (carros
alegóricos, caminhões para trios elétricos, etc.).
Uma das definições mais
operacionais de ruído é aquela que o define como som indesejável ou prejudicial
à saúde. As definições que tentam enfatizar a dicotomia
som/ruído, associando à palavra ‘som’ atributos positivos (harmonioso, com
combinação agradável de harmônicos etc.) e, em oposição, conotando ‘ruído’ a
aspectos negativos (barulho, dissonância, som indeterminado) geralmente
esbarram em fatores subjetivos e culturais. Pela definição de ruído como som
indesejável, evita-se não somente a falsa dicotomia entre ‘som’ e ‘ruído’
mas viabiliza-se uma abordagem alternativa da música,
retirando-a de uma esfera de análise exclusivamente estética para colocá-la dentro de uma perspectiva socioambiental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário